"(...)Mais cedo ou mais tarde, aprendo."
Antônio Moura
Ponto primeiro
Não se pode remendar o mundo.
Nessa linha,
falta a marca,
são cinco espaços
mas com que letras
marco o início
e espero o fim?
Ponto segundo
Reescreva canções.
Toda cifra se calcula
Para começar em escala
E terminar nua
sábado, 29 de janeiro de 2011
Passeantes
- Voltou?
- Nem foi!
- E agora?!
- Nada mais.
- E sabe o que mais?
- Nada.
- O que sentes?
- Algo que caminha e consome.
- Podia acontecer?
- Não estava planejado.
- E se planeja?!
- Tentei. Tentamos.
Tenho desejos ou intenções...?!
Não sei.Não queria.
- Novos planos?
- Novos velhos planos.
Há um grande espaço para a mudança.
- E quando chega?
- Amanhã. Hoje, nem sei.
Por esses dias ela aporta.
- E esses olhos? Para onde vão?
- Nem sei, transitam...
- ...
- Um verso defendido por um olhar...
Chegou o golpe da graça?!
- Nada posso fazer além de apenas estar.
- Nem foi!
- E agora?!
- Nada mais.
- E sabe o que mais?
- Nada.
- O que sentes?
- Algo que caminha e consome.
- Podia acontecer?
- Não estava planejado.
- E se planeja?!
- Tentei. Tentamos.
Tenho desejos ou intenções...?!
Não sei.Não queria.
- Novos planos?
- Novos velhos planos.
Há um grande espaço para a mudança.
- E quando chega?
- Amanhã. Hoje, nem sei.
Por esses dias ela aporta.
- E esses olhos? Para onde vão?
- Nem sei, transitam...
- ...
- Um verso defendido por um olhar...
Chegou o golpe da graça?!
- Nada posso fazer além de apenas estar.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Las espaldas de la música ( por um Steinway & Sons)
Não via teu rosto,
mas
as notas
iam
passeantes
[por mim]
Teu vibrar
a mim
[chegava]
Não preciso
ver-te
[para]
sentir-te.
Teu pensar
Teu pulsar
[execução única]
Uma chave abre todas as portas,
e
eis-me aqui:
Fluindo
mas
as notas
iam
passeantes
[por mim]
Teu vibrar
a mim
[chegava]
Não preciso
ver-te
[para]
sentir-te.
Teu pensar
Teu pulsar
[execução única]
Uma chave abre todas as portas,
e
eis-me aqui:
Fluindo
Transcrevendo
Em língua estranha, num movimento contrário, volto-me para dentro.
E dentro existem tantas luas quantos os grãos deste planeta.
E dentro existem tantas luas quantos os grãos deste planeta.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
mes veines
E podes, com palavras, inventar... Pode ser maior ou menor... Cabe a você minha pequena dizer, como foi e como será. Que quadro quer pintar? Tens as cores de olhares distantes, nuances totais, sombras duras e um tanto a demonstrar... Sonha pequena, e canta sempre que possível. Assim a tua cigarra trabalha e tua formiga compõe. Não me digas nada. Defenda sua história, coroe a sua verdade. Faça a sua verdade. Na sua letra encontrarás a sua cifra, só tu poderás cantar-la. Ninguém sabe ou sente seu vibrar, mas não por isto deixe de vibrar, precisamos escutar a tua canção.
Dame Guêpe
Dame Guêpe
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sábado, 8 de janeiro de 2011
Miedos
Tengo miedo, tengo miedos...
Tengo miedo a la soledad.
Tengo miedo a las multitudes.
Tengo miedo a las contestaciones jamás dichas.
Tengo miedo a despegar de la vida.
Tengo miedo, tengo miedos.
Tengo miedo a tener miedo.
Tengo miedo que se acabe el aire...
Tengo miedo, tengo miedo...
Tengo miedo de no vivir poesía.
Tengo miedo a hojas blancas con hechos por apuntar.
Tengo miedo, tengo miedos...
Tengo miedo al miedo.
Tengo miedo a no intentar.
Tengo miedo al "paro" de vivir.
Tengo miedo, tengo miedos...
Tengo miedo a las vidas pasadas.
Tengo miedo a olvidar las letras.
Tengo al olvido programado de esta "vida nueva"...
Tengo miedo, tengo miedos...
_05.2007_
Tengo miedo a la soledad.
Tengo miedo a las multitudes.
Tengo miedo a las contestaciones jamás dichas.
Tengo miedo a despegar de la vida.
Tengo miedo, tengo miedos.
Tengo miedo a tener miedo.
Tengo miedo que se acabe el aire...
Tengo miedo, tengo miedo...
Tengo miedo de no vivir poesía.
Tengo miedo a hojas blancas con hechos por apuntar.
Tengo miedo, tengo miedos...
Tengo miedo al miedo.
Tengo miedo a no intentar.
Tengo miedo al "paro" de vivir.
Tengo miedo, tengo miedos...
Tengo miedo a las vidas pasadas.
Tengo miedo a olvidar las letras.
Tengo al olvido programado de esta "vida nueva"...
Tengo miedo, tengo miedos...
_05.2007_
Entre o início e o fim
Você fala num Chico, e Eu, penso em Outro...
Você com citas, que foram roteiros... E eu aqui com meus “espaços de 1,5”.
Você no semestre,Eu no diário.
Você revela, Eu abstraio.
Você adora a prática, Eu amo a teoria.
Você toca, Eu transcrevo.
Você mar, Eu rio.
Você vai de prato principal, Eu espero a entrada e desejo a sobremesa.
[Mas estamos num mesmo calendário...]
Será que dos mundos que podiam se encontrar,
Logo estes dois tinham que se eclipsar?
[Não há resposta para o que será...]
Será que esta harmonização vai funcionar?
[Não há resposta para o que será...]
Em suma, se tenta....
Mas só há de se regular o calendário do presente.
Você com citas, que foram roteiros... E eu aqui com meus “espaços de 1,5”.
Você no semestre,Eu no diário.
Você revela, Eu abstraio.
Você adora a prática, Eu amo a teoria.
Você toca, Eu transcrevo.
Você mar, Eu rio.
Você vai de prato principal, Eu espero a entrada e desejo a sobremesa.
[Mas estamos num mesmo calendário...]
Será que dos mundos que podiam se encontrar,
Logo estes dois tinham que se eclipsar?
[Não há resposta para o que será...]
Será que esta harmonização vai funcionar?
[Não há resposta para o que será...]
Em suma, se tenta....
Mas só há de se regular o calendário do presente.
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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