domingo, 26 de janeiro de 2020

Ventos de Oração

Decidi deitar estrelas
para escrever tal composição
Dedico poucas palavras
em breve oração

Aonde estejas, em qualquer
Constelação
Mundo
Plano
Extensão

Escuta, que soa fundo
Esse pedido de união
Vem ter comigo
Em breve e rápida
ocasião
que faz marca a hora
a hora da consternação
de saber que a humanidade é fraqueza
E eu, em estado de lassidão,
Não encontro verbo que faça parar de tremer a carne

Já não creio mais em mim,
Nem naquilo do que me dizia Verdade
Venho eu duvidar da humanidade
Lugar de pequena gente e de larga vontade

Vem ter comigo
Por ocasião do descaso
Por motivo de silêncio
Por necessidade de conforto
Vem ter comigo
Pois já menos que pequeno sou, então

eu Te Preciso
eu, pequenino grão, Te peço
Te Peço que venha socorrer a mim e a minha oração
eu Te Preciso






quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Poema para Maria Thereza


(Para nossa pequena,
Que não conjuga verbos, mas que é ação
Para nossa pequena,
Que cumpre tempo de encarnação)

De todos esperada
Estavas guardada, como o ramo, em flor

A Pequena nossa, lança e fita, com seus negros olhos
Olha como se visse algo
[que não vemos, não sabemos, que esquecido foi(?!)]

Mas não importa lembrar.
O que se desenha em nós
É a rota de teu olhar

Que nos planta, em flor e semente,
É o verbo Amar

Pequena e bela, fostes feita em aquarela
Só para os nossos corações acalantar

Te tive, por primeira vez, em sonhos,
Pois o amor era tamanho e não podia esperar
Queria te colocar no colo e sentir como é doce o amar

Amor que é (des)conhecido
E, ao mesmo tempo, sabido,
Como todo é o bem-amar

Chegando, Nossa Esperada, fostes postas em guarda
Nos ensinastes que o Amor é esperança,
Nos ensinastes que o Tempo é dança,
E que não há exposta lembrança que não se possa ocultar

E fostes postas ao mundo:
Caminha, Pequena, que queremos te ver andar!

E és flor e semente, traço de Deus vivente, que nos faz acreditar.

Nos mostra a dança da vida, que muitas vezes esquecidas, teimamos em não dançar!
Te mostras como forte esperança [um futuro-presente], que com teu sorriso inocente, não deixas de anunciar!

Não há verbo, que não sejam os vividos, que possamos conjugar.
Tu a nós ensinas, sem conjugar, como se vive o verbo amar.