domingo, 4 de julho de 2010

Receita para matar o tempo

(Quando encontrar diga-me!)


Por enquanto
Passo-te um placebo:
Por meio dessas descoloridas letras
Vou passar por suas medidas inteiras ou fracionadas
Vou sentar na janela e vê-lo passar [Carente de levar-me]
Vou apoiar-me no céu e (desde lá) iras ver-me escrita nele
(ou nessa folha gasta, quando não na tela,
quando não na mente de alguma gente
-que ainda sente-
essa mesma vontade de matar o tempo)

2 comentários:

Mauro Mendes disse...

Maravilhoso...
resume bem as inquietações que nós sentimos nas relações humanas.
Parabéns!

Mauro Mendes

Eri disse...

Cada homem é uma antena...
É capaz de vibrar em muitas sintonias, mas antes deve querer fazer-lo...

Bjs