quarta-feira, 13 de julho de 2011

.. a flor da água ...

Com elas me apresento...
Delas saio e me arrefeço
Contida, arrebento em arrecifes de silêncio.
Me levas até ti...
E quando chego só a por mim, espuma.
Me conténs, me deténs.
venho dia incerto
rebentar os desejos
dos teus limites desertos
e vais ver o
ímpeto arrefecido
regresso
mais que braço,
corrente
que roteia
o teu leito.



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