segunda-feira, 17 de maio de 2010

illimitatus

Borrei tudo que podia.
Só restei eu, memória ambulante de tempos.
Ser sentido.
Vagamente pensante.
Ouvinte de canções refletidas.
Persona desmascarada.
Ocultada pelas palavras mais medidas (selecionadas pelos metros menos quadrados que podemos calcular).
Sim... ainda incalculante, incalculável.
Precisamente imprecisa.
Cada lado apresenta direção simetricamente oposta ao dantes pensado.
Densa, mas leve condutora.
Quimicamente descomposta da linguagem particularmente universal dos sentidos.
Sinestesicamente formada de espaços-tempos.
D’outra Via, D’outro Sidério.
Do espaço (e do instante) que lhe cabe.
Do entremundo.
Do real refletido (... mas donde?)
(Donde se possa imaginar...)

Um comentário:

Flávia Farias disse...

oooi Érica!

Vc acaba de ganhar uma leitora. Gostei mto do seu blog.

beijo enorme