quarta-feira, 4 de março de 2015

Das narrações

Em tua memória
[que me devora]
sinto a chama
que clama
e se inflama

quando a lembrança
[rememora]

tuas mãos
tua boca
tua pele
[verde caminhar]
por teu aroma
por tua torra
te beberia
se pudesse
te destilar

A chama
tem por nome
uma doce história
que tentas por muito
relembrar

Não afagues o que dorme
Sereno, desperto
na luz que vem
do teu pensar

É muito repassar
É muito querer
deixemos esse
gigante a dormitar
me canta
me dorme
me leva
no teu sonhar

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