quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pratadourada




Escrevo versos cor de céu
Entre cumulus e nimbus
Sou ser velando

Canto trovões
Entoando canções
Onde estamos? Para onde vão?

Num respiro mais fundo,
Corro e faço uma canção.
Peço a Ela, que por Ela,
Me ensine a direção

Amante polifásica
Doce espaço do dragão
Nasce, renasce e cresce
Como no mundo de ilusão.

Me faz assim, pratadourada.
Eu tenho muitas faces...
Mas não sou dona da ilusão.
[Por nós passa, igual ao tempo.
Não se foge de sua [ação.]

E é assim que um raio se faz canção.
Perdida em notas
Deixamos apenas a impressão
que ele brota de um encontro,
de uma tensão
E se mostra espraiado
Na pratadourada imensidão.

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